terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Uma cidade que dorme, enquanto a gente mente que nao
Graciliano teve insônia. Vinícius de Moraes também. O relógio da minha casa marca os minutos em que não durmo. Não vejo razão para isso. A noite é longa e tem suspiros e grilos que cantam sem parar. Tic-tac, tic- tac, tic-tac. O tempo escorre lento até o rio da manhã. A cidade dorme, com as luzes acesas e as portas fechadas. E eu finjo que faço parte dessa normalidade.
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