terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Poetas

Neruda, poeta do mar. Vinícius, das rodas de amigos e da paixão. Baudelaire das noites de loucura, ópio e sexo. Bandeira da solidão terrível. Drummond, maior do Brasil. João Cabral, o da engenharia dos versos. Rimbaud, de todos os sentidos. Morrison, de todos os prazeres. Poetas. No morro, nasceu Cartola. No sertão, Rosa. No Rio oitocentista, Machado. No meio de toda dor, Ana Cristina César! Cazuza pediu piedade para os caretas e covardes. Clarice queimou as mãos, mas nao queimou seus rascunhos. Camões perdeu um olho na guerra. Sem ver, Glauco Matoso leva ao delírio. Grite poesia! Science ensinou antes da partida! Scream Poetry, Hebert Viana musicou. E o mundo não se acabou, como cantou a Calcanhoto, os versos de um samba choro de Assis Valente.

Frases que marcam e não passam

"Eu vou ter que passar minha vida esquecendo você" (Tom Jobim)


"As vezes te esqueço, por quase um segundo, depois te amo mais" (Hebert Viana)


"Minha dor nao dói. Sou marginal, sou herói" (Rita Lee)


"Essa Lua, esse conhaque, botam a gente comovido como o diabo" (Drummond)


"Em Minas Gerais, o sobrenatural é natural" (Roberto Drummond)


"Pãos ou pães é questão de opiniães" (Guimarães Rosa)

"Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente" (Machado de Assis)

Também entrei nessa

Apesar de ser um "analfabytico" (definição de uma professora da faculdade para as pessoas que só sabem o básico nesse mundo virtual) também entrei na onda dos blogs... Muita gente já tinha questionado: "Por que você nao cria um blog para publicar seus textos do A Notícia?" e eu nunca soube a razão de não ter feito isso antes. De toda forma, agora estou na net também. Fiquem a vontade!

Uma cidade que dorme, enquanto a gente mente que nao

Graciliano teve insônia. Vinícius de Moraes também. O relógio da minha casa marca os minutos em que não durmo. Não vejo razão para isso. A noite é longa e tem suspiros e grilos que cantam sem parar. Tic-tac, tic- tac, tic-tac. O tempo escorre lento até o rio da manhã. A cidade dorme, com as luzes acesas e as portas fechadas. E eu finjo que faço parte dessa normalidade.