Tudo que Isaura mais queria na vida, era se transformar numa celebridade. Figurar entre os excêntricos da fama, estar em foco, ser capa de revista, convidada para fazer papel em novela, ir ao Faustão, Gugu, Ratinho, Ana Maria Braga, mostrar sua casa nos programas de intimidade dos famosos...
Tentou várias formas: Concurso para modelo, seleção de figurantes numa pornochanchada, show de calouros. Como não conseguiu sequer sentir o cheiro do sucesso nessas tentativas, apelou. Apareceu na sacada do prédio onde morava e ameaçou jogar-se lá do quinto andar. Ninguém deu a mínima. Desistiu. Durante um show de rock, subiu no palco e beijou a boca do cantor. Foi retirada à força pelo segurança. Nada de sucesso. Nem uma nota no jornal.
Desesperada pela vontade de ser célebre, arrancou a roupa e percorreu dois quarteirões do centro da cidade, nua. Foi fotografada por um repórter que estava naquele local por acaso . Foi capa do maior jornal da cidade. Deu entrevistas para rádios, televisão. Alguns hippies coroaram-na com o título de símbolo da revolução paz e amor dos tempos atuais; representantes da sociedade conservadora chamaram-na de pervertida, símbolo do pecado. Um colunista gay disse que ela era uma perua querendo aparecer... Isaura não ligava para os comentários. Acabou sendo notícia, como queria.
De repente, apareceu Leci. A rica que beijava os mendigos na boca enquanto distribuía pães, iogurtes e frutas para eles. Dentro do vestido Dolce e Gabana, vermelho e decotado, ela, perfumada, se tornou a princesa Isabel dos maltrapilhos e deu-lhes a lei áurea contra a fome e a liberdade de almoçar e jantar todos os dias. Leci se transformou em celebridade nacional. Foi convidada para os principais programas de televisão, deu entrevistas, fez fotos para revistas, todos queriam saber de onde tinham vindo e qual o motivo de seus gestos de caridade sem tamanho. Quando descobriram que era porque ela era louca, rica e sem família, a novidade perdeu a graça.
Não durou muito e Leci acabou esquecida. Quem era mesmo Isaura? Quem era Leci? A sensação do momento agora, é o homem que, segundo dizem, põe fogo em objetos com apenas um olhar. Acho que não vou querer conhecê-lo.
Tentou várias formas: Concurso para modelo, seleção de figurantes numa pornochanchada, show de calouros. Como não conseguiu sequer sentir o cheiro do sucesso nessas tentativas, apelou. Apareceu na sacada do prédio onde morava e ameaçou jogar-se lá do quinto andar. Ninguém deu a mínima. Desistiu. Durante um show de rock, subiu no palco e beijou a boca do cantor. Foi retirada à força pelo segurança. Nada de sucesso. Nem uma nota no jornal.
Desesperada pela vontade de ser célebre, arrancou a roupa e percorreu dois quarteirões do centro da cidade, nua. Foi fotografada por um repórter que estava naquele local por acaso . Foi capa do maior jornal da cidade. Deu entrevistas para rádios, televisão. Alguns hippies coroaram-na com o título de símbolo da revolução paz e amor dos tempos atuais; representantes da sociedade conservadora chamaram-na de pervertida, símbolo do pecado. Um colunista gay disse que ela era uma perua querendo aparecer... Isaura não ligava para os comentários. Acabou sendo notícia, como queria.
De repente, apareceu Leci. A rica que beijava os mendigos na boca enquanto distribuía pães, iogurtes e frutas para eles. Dentro do vestido Dolce e Gabana, vermelho e decotado, ela, perfumada, se tornou a princesa Isabel dos maltrapilhos e deu-lhes a lei áurea contra a fome e a liberdade de almoçar e jantar todos os dias. Leci se transformou em celebridade nacional. Foi convidada para os principais programas de televisão, deu entrevistas, fez fotos para revistas, todos queriam saber de onde tinham vindo e qual o motivo de seus gestos de caridade sem tamanho. Quando descobriram que era porque ela era louca, rica e sem família, a novidade perdeu a graça.
Não durou muito e Leci acabou esquecida. Quem era mesmo Isaura? Quem era Leci? A sensação do momento agora, é o homem que, segundo dizem, põe fogo em objetos com apenas um olhar. Acho que não vou querer conhecê-lo.
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