sexta-feira, 28 de maio de 2010

Do Pessoa

Quanto a mim, o amor passou! Eu só lhe peço que não faça como gente vulgar e me volte a cara quando passe por si, nem tenha de mim uma recordação em que entre o rancor. Fiquemos um perante o outro, como dois conehcidos que se amaram muito quando meninos, embora na vida adulta sigam outras afeições, conservam no escaninho da alma, a memoria do seua amor antigo e inúltil.

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