quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Sonhos
Era uma vez um sonho... E os sonhos nao envelhecem, como cantaram os poetas mineiros. Mas, se nao envelhecem, por que os sonhos acabam passando? Alguns insistem em dizer que eles ficam guardados nalgum lugar em que nao ousamos tocar. Os sonhos sonhos são. E, assim, eles permancem em seu estado mais puro, imaculados como são também os estados de graça.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Ao som de Blackbird
Esta crônica é dedicada a Frederico Miranda,monlevadense que vive em Belo Horizonte
Quando o jovem que tocava piano sentou-se na cadeira do avião que o levaria para Paris, ele fechou os olhos e ligou o MP3 player para ouvir Beatles. Ele sabia que tinha muito que pensar antes de desembarcar na capital francesa. O jovem iria estudar música em um conservatório da cidade luz e sentia, no peito, uma ponta de angústia abalar-lhe o coração.
Mas o que mais o perturbava, não era o que teria pela frente, nem os eventuais problemas com o idioma, com o novo lar ou com a falta de trabalho em um país estrangeiro. Nada disso o incomodava. O que mais o deixava triste e o fazia abandonar o Brasil por uns tempos, era tentar escapar de si, mais precisamente, do desejo de ter conhecido um tio, morto precocemente, antes de ele ter nascido.
Desde criança, sempre ouvira a mãe contar-lhe, com um fio de lágrima no canto do olho a triste história do irmão. O tio, que, aos 19 anos, viajou com os amigos e a família para a praia, a fim de comemorar o novo emprego. Ele iria para a Itália, trabalhar na sede da Fiat. Tudo estava perfeito, mas aconteceu o pior. Ao ver uma menina se afogando, ele não pensou duas vezes em salvá-la. Por ser um bom nadador, conseguiu tirá-la do fundo das águas, mas, já por estar exausto, não resistiu à correnteza e sumiu no mar. O corpo foi achado dois dias depois. Pelo pai, que não descansou até encontrá-lo.
O jovem pianista não sabia o motivo da fascinação pela história do irmão da mãe, que era, sem dúvida, seu herói familiar. No avião, que já taxiava na pista, ele ouvia os quatro de Liverpool entoarem clássicos. A mente ia longe e esbarrava na lembrança do tio. Imaginava-o salvando a menina e não tendo forças para voltar à superfície. O que será que passou na cabeça dele naquele instante, em que era sugado para o mar adentro? Será que ele pensou em algum amor que ficava para trás? Será que ficou com medo, enquanto lutava em vão contra as ondas fortes? Será que chorou em meio do azul e do sal?
Tudo isso girava na cabeça do jovem pianista, que agora ouvia Blackbird. Ele sabia que o tio também gostava desta música. A avó falara, em certo dia de almoço, ao ouvir o neto tocar a canção no piano, que com o primeiro salário, o tio comprara um disco de capa branca e não parava de ouvir aquela melodia lenta e triste. O jovem pianista sentia uma angústia profunda quando a ouvia. Lembrava-se daquele e sentia o desejo de tê-lo conhecido consumir-lhe o coração.
Ele agora viaja para outro país e tem, no peito, a mesma dor de vida que atingia o tio anos atrás. O pianista não sabe, mas o herói-familiar amava cantar, ainda que com um inglês incorreto, a melodia beatle que ouvia ele, agora, dentro do avião. A aeronave começou a ganhar os ares e para trás, Belo Horizonte ia ficando, menos aquela lembrança...
O jovem recorda a avó contando que, após a morte do filho, os discos dele ficaram guardados em uma caixa, no sótão da antiga casa. Ele nunca tivera coragem de ir lá. Sabia que poderia encontrar raridades, mas preferia não tocar nos vinis organizados por ele. Na verdade, agora que voava para longe, ele se questionava o porquê de não ter violado a caixa. Por que não ter escutado os discos?
O pianista nem desconfiava que tinha a mesma vontade de viver intensamente, sem ligar para amarras, como o tio tivera um dia. A vontade de não ter destino certo. Ambos pensavam que a vida é, de fato curta, para ser pequena e que precisa ser aproveitada antes do tempo final, ser ouvida antes do último acorde do baile.
Agora, entre as nuvens, Blackbird já tinha acabado, mas ele resolve repeti-la. Gosta da entonação da voz, gosta do violão inicial e sente-se em apuros com o refrão forte. Mas, ainda assim, para ele, a canção é uma forma de aconchego. Ele olha para as nuvens abaixo do avião e sonha de olhos abertos com os gestos do tio. Imagina que os dois estão em um piano bar, falando da vida que gostariam de ter vivido e das diferenças do tempo de cada um. Ao som de Blackbird, ele vê o céu de dentro e acha que, assim, está mais perto dos olhos e do coração daquele que não mais está aqui.
Mas o que mais o perturbava, não era o que teria pela frente, nem os eventuais problemas com o idioma, com o novo lar ou com a falta de trabalho em um país estrangeiro. Nada disso o incomodava. O que mais o deixava triste e o fazia abandonar o Brasil por uns tempos, era tentar escapar de si, mais precisamente, do desejo de ter conhecido um tio, morto precocemente, antes de ele ter nascido.
Desde criança, sempre ouvira a mãe contar-lhe, com um fio de lágrima no canto do olho a triste história do irmão. O tio, que, aos 19 anos, viajou com os amigos e a família para a praia, a fim de comemorar o novo emprego. Ele iria para a Itália, trabalhar na sede da Fiat. Tudo estava perfeito, mas aconteceu o pior. Ao ver uma menina se afogando, ele não pensou duas vezes em salvá-la. Por ser um bom nadador, conseguiu tirá-la do fundo das águas, mas, já por estar exausto, não resistiu à correnteza e sumiu no mar. O corpo foi achado dois dias depois. Pelo pai, que não descansou até encontrá-lo.
O jovem pianista não sabia o motivo da fascinação pela história do irmão da mãe, que era, sem dúvida, seu herói familiar. No avião, que já taxiava na pista, ele ouvia os quatro de Liverpool entoarem clássicos. A mente ia longe e esbarrava na lembrança do tio. Imaginava-o salvando a menina e não tendo forças para voltar à superfície. O que será que passou na cabeça dele naquele instante, em que era sugado para o mar adentro? Será que ele pensou em algum amor que ficava para trás? Será que ficou com medo, enquanto lutava em vão contra as ondas fortes? Será que chorou em meio do azul e do sal?
Tudo isso girava na cabeça do jovem pianista, que agora ouvia Blackbird. Ele sabia que o tio também gostava desta música. A avó falara, em certo dia de almoço, ao ouvir o neto tocar a canção no piano, que com o primeiro salário, o tio comprara um disco de capa branca e não parava de ouvir aquela melodia lenta e triste. O jovem pianista sentia uma angústia profunda quando a ouvia. Lembrava-se daquele e sentia o desejo de tê-lo conhecido consumir-lhe o coração.
Ele agora viaja para outro país e tem, no peito, a mesma dor de vida que atingia o tio anos atrás. O pianista não sabe, mas o herói-familiar amava cantar, ainda que com um inglês incorreto, a melodia beatle que ouvia ele, agora, dentro do avião. A aeronave começou a ganhar os ares e para trás, Belo Horizonte ia ficando, menos aquela lembrança...
O jovem recorda a avó contando que, após a morte do filho, os discos dele ficaram guardados em uma caixa, no sótão da antiga casa. Ele nunca tivera coragem de ir lá. Sabia que poderia encontrar raridades, mas preferia não tocar nos vinis organizados por ele. Na verdade, agora que voava para longe, ele se questionava o porquê de não ter violado a caixa. Por que não ter escutado os discos?
O pianista nem desconfiava que tinha a mesma vontade de viver intensamente, sem ligar para amarras, como o tio tivera um dia. A vontade de não ter destino certo. Ambos pensavam que a vida é, de fato curta, para ser pequena e que precisa ser aproveitada antes do tempo final, ser ouvida antes do último acorde do baile.
Agora, entre as nuvens, Blackbird já tinha acabado, mas ele resolve repeti-la. Gosta da entonação da voz, gosta do violão inicial e sente-se em apuros com o refrão forte. Mas, ainda assim, para ele, a canção é uma forma de aconchego. Ele olha para as nuvens abaixo do avião e sonha de olhos abertos com os gestos do tio. Imagina que os dois estão em um piano bar, falando da vida que gostariam de ter vivido e das diferenças do tempo de cada um. Ao som de Blackbird, ele vê o céu de dentro e acha que, assim, está mais perto dos olhos e do coração daquele que não mais está aqui.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
A moça
Que linda a moça andando na rua! Parece uma artista de cinema. Parece um sonho que caminha. Ela é ela. A moça que cobre os pensamentos de todos quando passa com a bolsa de lado. A moça é ela e só. Não precisa ser mais nada. É ela quem acende os lampiões do desejo. E todos param só para ver ela passar. Imaginam uma passarela de flores. E ela, nem sabe que é a deusa da rua, a dona do pedaço. A que põe fogo no circo de todos os corações palhaços.
Amanheceres
Amanhece quando a luz invade a escuridão e começa a colorir as horas para que o dia reine absoluto. É um momento de ternura e calma, aliado a um cheiro próprio de renovação. Esse perfume que vem no vento e que a gente recebe como um presente, dá forças para as horas que já se anunciam. O tempo é rápido durante o amanhe cer. Isso torna o espetáculo ainda mais saboroso e bonito de se ver. Por isso, ficamos com aquela expressão de quem não acredita quando ele já está indo embora.
Os amanheceres são lindos. Eles têm aquele som típico dos cantares dos galos, ao longe de nossa cama, que nos fazem acreditar que o mundo ainda está escuro. O amanhecer é qualquer coisa de grande impacto, como uma explosão de cores e de luz, chegando devagar e certamente. É quando não há motivos para as tristezas e onde as alegrias reinam absolutas, feito um reino de crianças.
Eu fico pensando que não existe amanhecer mais bonito do mundo. Todos têm a mesma cor, o mesmo cheiro, os mesmos movimentos iniciais de uma rotina que se anuncia.Quando amanhece, dá uma sensação de reencontro com a pessoa amada. É o dia que nasce trazendo alegria e a certeza de, mais uma vez, tudo será diferente. Basta querer. O amanhecer traz isso tudo no ar.
Os amanheceres são lindos. Eles têm aquele som típico dos cantares dos galos, ao longe de nossa cama, que nos fazem acreditar que o mundo ainda está escuro. O amanhecer é qualquer coisa de grande impacto, como uma explosão de cores e de luz, chegando devagar e certamente. É quando não há motivos para as tristezas e onde as alegrias reinam absolutas, feito um reino de crianças.
Eu fico pensando que não existe amanhecer mais bonito do mundo. Todos têm a mesma cor, o mesmo cheiro, os mesmos movimentos iniciais de uma rotina que se anuncia.Quando amanhece, dá uma sensação de reencontro com a pessoa amada. É o dia que nasce trazendo alegria e a certeza de, mais uma vez, tudo será diferente. Basta querer. O amanhecer traz isso tudo no ar.
Em janeiro eu vou ter
Cerveja, praia, planos, ipva, lista de material escolar, ressaca, sensação de recomeço, chuva, faturas caras no cartão, sol, calor, BBB, lista de livros a ler, dietas a começar, sonhos de mudança, dias iluminados, dias chuvosos, noites mal dormidas, pernilongos no quarto, visitas, trocas de presente que não serviram nas lojas, abraços de encontro, abraços de despedida, saudades do ano passado, vontade de ficar o resto da vida de férias, vontade de trabalhar dobrado para o tempo passar depressa, expectativas para o carnaval, beijos inusitados, sono mais leve, encontros com amigos, exames a fazer, planejamento de aulas, ruas molhadas, tempo úmido e quente, sonhos de verão, esperanças, sobretudo, esperanças.
Dezembrando
Fim de ano é assim mesmo. Todo mundo feliz e esperançoso com tempos melhores e de paz... Todo mundo sai às ruas, naquele pós-chuva de fim de tarde, olha as vitrines e aponta para as decorações mais interessantes. Nem sempre se quer comprar alguma coisa, é verdade, mas pinta aquela vontade de ter grana o suficiente para comprar tudo aquilo o que se vê.
Ah, o fim de ano! Suas cores carregadas de brilho, seus dias longos e noites sufocantes, despertam a magia de que algo bom está por vir no ar. Dá uma sensação de que um ciclo está se fechando e que algo novo e especial está despontando no horizonte. Fim de ano é sempre cheio de expectativas.
As cozinhas ficam mais entusiasmadas. Surgem à mesa, aqueles cadernos de receitas com a capa desbotada pelos pés dos anos e os cheiros de rabanadas, doces em calda de figo, de laranja, de cidra ou mamão saem pelas janelas e compõem uma sinfonia com os demais perfumes típicos dessa época: pernis e perus assando nos fornos, o churrasco no terreiro e os cheiros de limpeza que emana das casas.
Falando nisso, todas as casas no fim de ano mudam um pouco a sua personalidade. Ficam iluminadas de todas as formas e as lâmpadazinhas tomam conta da cidade, revelando os sonhos que se guardam dentro dos moradores. E isso é muito legal. Independente da casa, se solene, ou se despojada, se pequenina ou mansão, se no morro ou no bairro nobre, toda casa brilha no fim de ano.
Fim de ano não é um período, mas quase um estado de espírito. Aliás, essa é uma frase típica de se ouvir no fim de ano... As pessoas ficam mais espiritualizadas, fica todo mundo falando de prosperidade, luz, sorte e mandando energias positivas, repletas de sentimentalidades.
Ma o que fica disso tudo é a sensação constante de que o fim de ano é uma dádiva. Ele é a representação de que é preciso terminar para começar de novo, mostra que a vida continua, mas que é preciso querer mais, sem se esquecer do que se passou. Assim, e só assim, talvez continuaremos aprendendo. Sempre e sempre.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Andy Warhol é o cara! Considerado o pai da Arte Pop ele construiu uma nova forma de elaborar trabalhos artísticos, aproveitando-se das mudanças ocorridas no mundo após a Segunda Guerra Mundial. O tema central de Warhol foi o retrato, principalmente, de personalidades famosas do cinema e da política. Além disso, o gênio usou de produtos cotidianos para fazer uma arte que privilegiava a cultura de massa: Embalagens de Coca-Cola, de Cigarro, de Sopa em lata, tornaram-se matérias-primas para o seu trabalho que criou o conceito de Arte Pop. O Pop, não poupa ninguém!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Continho
Era madrugada ainda quando ela, limpando restos de sonhos dos olhos, virou-se na cama e acordou com a chuva que caía. Não havia ninguém ao lado dela naquela cama imensa, vazia há anos. Ele se fora... E ela, solitária como os trovões antes do amanhecer, continuava tentando dormir, mas não adiantava. Era madrugada ainda... ... A luz do dia sempre trazia consigo a imagem da imensidão daquela cama que parecia não caber no quarto. Talvez por isso fosse tão sufocante tentar dormir quando a madrugada era rompida pelas primeiros raios de sol. Ainda mais sozinha, o que tornava tudo mais edidentemente difícil.
Mesmo assim, era preciso despertar. As primeiras buzinas rasgavam a manhã que prometia ser quente, como são as de Janeiro. E foi com muita sensação de calor que ela se levantou. A camisola de cetim deixava suas curvas mais acentuadas. Através dela, o bico do seio esquerdo meio entumescido. Era uma mulher madura e bonita. Essa era a melhor definição para Bárbara. Esse era seu nome, misto de doçura e violência.
Era gerente de Banco, mas queria ter sido cantora. Sua mãe era fã dos Doces Bárbaros e ela cresceu embalada por graves e agudos de Bethânia e Gal. Mas o destino a levou a um curso de administração de empresas e, este, a um concurso da Caixa Econômica Federal. Bela, porém, triste. Triste, porque era só. Bem sucedida, atraente, viajada e descolada, mas sozinha. Não amava ninguém, apesar de pretendentes não faltarem. Só que ela buscava algo mais nos homens do noites ardentes tão esvaziadas de segredos. Queria sentir-se aquecida, como se coubesse dentro dos sonhos de alguém.
Naquela manhã em que ela despertou cansada de solidão, achou que poderia ser feliz. Arrumou-se, perfumou-se e saiu, como quem sai para a vida. Em vez de seguir para o Banco e para a burocracia de mais um dia de trabalho, tomou o caminho do mar e decidiu que seria feliz. Pelo menos naquele dia.
A Rainha
Maria Bethânia é minha rainha. É minha Dalva de Oliveira, é minha Janis Joplin. Adoro ouvir sua voz aveludada, sua textura carregada de sensualidade, como são as curvas de uma mulher a que se ama. Aprendi a amar Bethânia desde novo. Talvez, aos sete ou oito anos, quando ouvi no rádio do meu vizinho sapateiro "Nadico", Brincar de Viver. A voz da baiana está gravada em minha alma e sempre que fecho os olhos, escuto-a entoando cantigas infinitas.
Ela que começou cantando aos 17 anos, substituindo Nara Leão no palco do teatro Opinião, ela, que era a pequenina protegida pelo irmão Caetano e pelo poeta Vinícius de Moraes, ela que recita poemas como ninguém, ela que fala versos de Fernando Pessoa com a maestria de quem respira debaixo da água, ela que é simbolo do tropicalismo, ela que embala amantes em moteis de luxo ou de quinta categoria, ela que é divina! Salve Bethânia!
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Dream Time
Nos idos de 2000, quando ainda cursava o Ensino Médio na Escola Estadual Geraldo Parreiras, participei de um grande time de basquete. Fomos vice-campeões nos Jogos Estudantis promovido pela Prefeitura naquele ano, perdendo apenas a final. Velhos tempos em que ouvíamos muito Legião Urbana e acreditávamos ser ainda tão jovens...
Em pé: Charles (professor), Vinícius, Mantena, Theo, Maycon Pachola, Erivelton, Fred Godói, Quintino (professor). Agachados: Urso, Giancarlo, Samuel e Betim.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Poema
Brilham meus olhos
À procura de teus olhos
Poço de águas claras
Para o meu conforto.
Ah, seu pudesse, (feito um louvor)
Dar-te-ia um beijo de hortelã
Como o primeiro de cada grande amor
Toda vez que te acordasses de manhã.
À procura de teus olhos
Poço de águas claras
Para o meu conforto.
Ah, seu pudesse, (feito um louvor)
Dar-te-ia um beijo de hortelã
Como o primeiro de cada grande amor
Toda vez que te acordasses de manhã.
De volta a Ilhéus
Voltei este ano a Ilhéus - BA! Foi demaism o reencontro com a cidade de Jorge Amado, de Gabriela, da costa do Cacau. Ilhéus é uma daquelas cidades que a gente tem vontade de guardar no coração. Mas o que mais me encanta é perceber nos ilheenses a vontade de atender bem aos turistas. Dos vendedores ambulantes nas praias, passando por garçons, atendentes de lojas, recepcionistas e até dos flanelinhas (sim, lá também tem gente querendo vigiar o carro em troca de moedas) todos procuram oferecer um atendimento diferenciado, repleto de simpatia, sem falar no sorriso sempre espontâneo. Ilhéus é demais!
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